O F E R T A
À minha querida mãe
que sempre me deu afeto,
ao meu amigo mais dileto
um caudilhaço, meu pai.
Como o sereno que vai
brotando em meu coração,
eu dedico aos meus irmãos
este livro que hora sai.
À amável “Rádio Esmeralda”
que sempre me incentivou,
quem nunca me abandonou
a “Rádio Fátima”, duende.
Ao Florentino Rezende
para quem devo o que sei.
Clodoveu Pinto, esporeei,
ao “Prefácio”, que se estende.
Aos peões e prendas
da invernada “Os Sentinelas”,
para eles, e também à elas
o meu reconhecimento.
De pala abanando ao vento
ao amigo Bragaglia, dedico;
também ao moirão de angico
Zimer, taura cem por cento!
“Sentinela da Querência”!
o meu Pai Tradicional,
com um abraço cordial
aberto por natureza,
exprimindo com certeza
a crença que trago oculta,
que neste momento exulta
e canta com singeleza.
Ao Planalto Topetudo
“Capela das Oliveiras”,
as legendas mais campeiras
sintetizam o teu nome,
teu passado que não some
e volta bem mais altivo
para ser o lenitivo
que jamais alguém consome.
À “Lila”, minha chinoca
mui buenacha companheira,
que será a vida inteira
minha guapa inspiração,
e em tom santo de oração
eu presto um culto especial,
peço à “LENA” e o “CELESTIAL”,
guiar sempre a Tradição...