O F E R T A

À minha querida mãe

que sempre me deu afeto,

ao meu amigo mais dileto

um caudilhaço, meu pai.

Como o sereno que vai

brotando em meu coração,

eu dedico aos meus irmãos

este livro que hora sai.

À amável “Rádio Esmeralda”

que sempre me incentivou,

quem nunca me abandonou

a “Rádio Fátima”, duende.

Ao Florentino Rezende

para quem devo o que sei.

Clodoveu Pinto, esporeei,

ao “Prefácio”, que se estende.

Aos peões e prendas

da invernada “Os Sentinelas”,

para eles, e também à elas

o meu reconhecimento.

De pala abanando ao vento

ao amigo Bragaglia, dedico;

também ao moirão de angico

Zimer, taura cem por cento!

“Sentinela da Querência”!

o meu Pai Tradicional,

com um abraço cordial

aberto por natureza,

exprimindo com certeza

a crença que trago oculta,

que neste momento exulta

e canta com singeleza.

Ao Planalto Topetudo

“Capela das Oliveiras”,

as legendas mais campeiras

sintetizam o teu nome,

teu passado que não some

e volta bem mais altivo

para ser o lenitivo

que jamais alguém consome.

À “Lila”, minha chinoca

mui buenacha companheira,

que será a vida inteira

minha guapa inspiração,

e em tom santo de oração

eu presto um culto especial,

peço à “LENA” e o “CELESTIAL”,

guiar sempre a Tradição...

Tapejara Vacariano
Enviado por Tapejara Vacariano em 06/08/2014
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