No tudo e no tanto

Pela porta da frente guardou mais um rumo...

Fico por ali a pensar mirando longe

Talvez num assovio que e vai e vem e tange

Alguma imagem que se perdeu na memoria.

As saudades povoam o pensamentos

Algumas se perdem pelos caminhos ao logo

Do tempo pelos olhos, num recuerdo comigo

Sumindo pelo cantos dos vento.

Mais parece que tempo corre frouxo

Trazendo na alma de meu rancho solito

A lembrança talvez de um sonho mais bonito

Pelos contrapontos dos segredos.

Um mate depois da lida vem aos poucos

Tirando pelas garganta os nos que apertam

E a cada gole pela porta vai desatam

Um pouco de tudo e um pouco tanto.

Miro mais longe com esperas que um dia tive

Por conta justa dos destinos me desdenha

Como se fosse um grito de venha venha

Vai repontando pelos meus olhos, o tudo.

Talvez no tudo que sobrou , pouco deixei

E nada que ficou sofrena pelos sinais na ramada

Ponteando vivências, ciências de lua es trada

Vai entregando na porta, uma imagem parada...

Trazendo pela porta de rumo ao norte

Que um dia esperei pela estrada e não veio

Só veio mais pingos pras os freios, pras os arreios

Repontando, imagens pela mesma porta.

Que ontem foi chegada e também partida

De tanto que recebeu e viu ir embora

Guardando o ontem pela mesmas auroras

Vida afora, sabendo de tanto no tudo.

Ginete
Enviado por Ginete em 28/02/2014
Código do texto: T4710163
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