No tudo e no tanto
Pela porta da frente guardou mais um rumo...
Fico por ali a pensar mirando longe
Talvez num assovio que e vai e vem e tange
Alguma imagem que se perdeu na memoria.
As saudades povoam o pensamentos
Algumas se perdem pelos caminhos ao logo
Do tempo pelos olhos, num recuerdo comigo
Sumindo pelo cantos dos vento.
Mais parece que tempo corre frouxo
Trazendo na alma de meu rancho solito
A lembrança talvez de um sonho mais bonito
Pelos contrapontos dos segredos.
Um mate depois da lida vem aos poucos
Tirando pelas garganta os nos que apertam
E a cada gole pela porta vai desatam
Um pouco de tudo e um pouco tanto.
Miro mais longe com esperas que um dia tive
Por conta justa dos destinos me desdenha
Como se fosse um grito de venha venha
Vai repontando pelos meus olhos, o tudo.
Talvez no tudo que sobrou , pouco deixei
E nada que ficou sofrena pelos sinais na ramada
Ponteando vivências, ciências de lua es trada
Vai entregando na porta, uma imagem parada...
Trazendo pela porta de rumo ao norte
Que um dia esperei pela estrada e não veio
Só veio mais pingos pras os freios, pras os arreios
Repontando, imagens pela mesma porta.
Que ontem foi chegada e também partida
De tanto que recebeu e viu ir embora
Guardando o ontem pela mesmas auroras
Vida afora, sabendo de tanto no tudo.