Mate!
Mate
Mas sem violência
Só quero um mate
Para apreciar com paciência
O amargo
É a metáfora da vida
Se não esquentamos de novo a água
Com o tempo ela esfria
Um Chimarrão
Para jogar conversa fora
Mais que um brinde a tradição
Para um bom mate não tem hora
Gaúcho
De nascimento ou de coração
Nunca se sente sozinho
Quando tem sua cuia na mão
A bomba
Prateada e retumbante
Logo ronca anunciando
Que já podem passá-lo adiante
É a roda que segue
É o cusco que late
No frio do nosso sul
Não pode faltar erva mate.