Mate!

Mate

Mas sem violência

Só quero um mate

Para apreciar com paciência

O amargo

É a metáfora da vida

Se não esquentamos de novo a água

Com o tempo ela esfria

Um Chimarrão

Para jogar conversa fora

Mais que um brinde a tradição

Para um bom mate não tem hora

Gaúcho

De nascimento ou de coração

Nunca se sente sozinho

Quando tem sua cuia na mão

A bomba

Prateada e retumbante

Logo ronca anunciando

Que já podem passá-lo adiante

É a roda que segue

É o cusco que late

No frio do nosso sul

Não pode faltar erva mate.

Fhernando
Enviado por Fhernando em 11/06/2013
Código do texto: T4336508
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