Sem palavras

No início um verso

sem palavras, não havia verbos

confuso..., difuso...., disperso.

Fulgentes olhares noturnos

Sussurros quase mudos

Numa fria noite vazia

Em minhas mãos

Um papel rabiscado

Com cuidado ao seu dispor

Me entreguei vulnerável

Embevecido que sou

Ao que nele estava escrito

Nada havia em mim

Que impedisse o meu expressar

Se comecei teria que terminar

Origem de um gostar agradável

De uma afável convivência

Conceitual, gestual e difusa

Não tive mais paciência

E de tantas angústias

Só fiz me entregar a poesia

Loucura ou confusa, não sei

Algo que não se domina

Um dia se aprende

Se errar se arrepende

Se não tentar não se sabe.

Paulo Augusto Menezes
Enviado por Paulo Augusto Menezes em 28/01/2013
Reeditado em 24/02/2013
Código do texto: T4109254
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.