CAVALGADA
CAVALGADA
Jorge Linhaça
Corra suave entre as campinas
deixe a crina ao vento baloiçar
ensimesmada em seu galopar
minha doce e eterna menina
Liberdade é doce regalia
da qual não se abre nunca a mão
eu também sou um potro redomão
a galopar livre entr'as coxilhas
Guasca solto entre as campanhas
que não aceita ser encilhado
meu coração de sonhos pilchado
é livre e solto e não se amanha
correr juntos pois é nosso fado
pelo mundo por Deus edificado