Estamos condenados

Estamos condenados

Talvez você não entenda minhas palavras

Por isso roubo os versos de canções que você não conhece,

E os transformo em meus.

Versos piratas que os digo em voz rouca, de pouco som.

O tempo disfarça e combina com o que não quero.

Contemplo, viajo, realizo e me defendo

Meus passos caminham a passos lento.

Espero, observo cauteloso e discreto o que não entendo.

Aceito o que contesto com “por quês” (?)

Quase tudo se explica

Identifico o que me proíbe em você

Cuidados, medos, muros, erros, o quê?

Outros lados são oposto

Me explico, me apresento, me exponho

Você caminha em descompasso

Os momentos são escassos, apenas sonhos

Limito meus encontros no teu

Meu cansaço é sórdido

Invento histórias perdidas, condenadas

Estamos condenados

Paulo Mauricio
Enviado por Paulo Mauricio em 25/12/2012
Código do texto: T4053072
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.