CAMPESINO
No ronco da cuia o silêncio é quebrado.
No bico da bomba, o gole é tragado.
Repontando o dia e um rebanho de estrelas
a D´alva se atrasa pra que possa vê-la.
Topete ajeitado no mate surrado.
Os troncos boiando no mate lavado,
indicam o início da faina campeira,
quando o dia chega e a noite se esgueira.
São atos diários da vida no campo,
que tocam a alma e nos fazem poetas.
E as rimas cintilam como pirilampos.
Povoam as noites em verso e cantiga.
Contam segredos na madrugada quieta,
xucras lembranças que o coração abriga.
foto pelo autor: Viamão, haras Santána bairro Itapuã.
No ronco da cuia o silêncio é quebrado.
No bico da bomba, o gole é tragado.
Repontando o dia e um rebanho de estrelas
a D´alva se atrasa pra que possa vê-la.
Topete ajeitado no mate surrado.
Os troncos boiando no mate lavado,
indicam o início da faina campeira,
quando o dia chega e a noite se esgueira.
São atos diários da vida no campo,
que tocam a alma e nos fazem poetas.
E as rimas cintilam como pirilampos.
Povoam as noites em verso e cantiga.
Contam segredos na madrugada quieta,
xucras lembranças que o coração abriga.
foto pelo autor: Viamão, haras Santána bairro Itapuã.