Pérola Barroca

O sol nascerá novamente amanhã?

Será suave e vívido como o belo do beija-flor,

Que beijaste o meu imenso amor,

Será brilhante e reluzente como o olhar...

Ardente do admirador da arte barroca.

Por certo, terá uma distinta maneira de se resplandecer,

Ou esvaecerá como o suspiro do vento,

Para noutro dia renascer das cinzas como a Fênix,

Mas não do fogo e sim da luz interior.

Tal amanhecer será florido,

Ao desabrochar como uma flor-de-lis,

Que se acorda de um sonho inviável,

Para mostrar a sua fragrância,

Para demonstrar a sua formosura e exuberância.

Ao sentir, conhecer às tristezas, às destrezas,

Os obstáculos intransponíveis,

E as alegrias que a vida nos revela,

Sentimos e conhecemos as vitórias e glórias,

Que se conquistam no buscar incessante,

Através do pensar... Imaginar e criar.

No infindável fim da vida,

Acharemos à fórmula da felicidade,

Veremos o sorriso concretizaste da paixão,

Expressada pelas manifestações artísticas,

Enquanto, ela durar, ou recrescer em nós.

Que arte belíssima!

Em nossos corações e pensamentos,

Ela se configura como uma “pérola barroca”,

Que se perdeu na irreflexão,

Que é irregular nas formas,

Que denota opulência...

De mentes puras arte barroca se constitui,

Extrai do homem a linguagem da vida,

Como uma “ostra especial”,

Sai à pérola barroca,

Ame a arte, a literatura, ame-a sempre!

Jeimes Paiva
Enviado por Jeimes Paiva em 04/03/2007
Código do texto: T400833
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