De pesares
Neste mate madrugueiro resguardou um sonho
Que um dia se foi a campo afora na mudança
Dos planos desta vida ficando no fundo dos olhos
Suplantando uma ultima e pequena lembrança.
Soltei pra o campo pensamentos inertes e loucos
Que um dia me fizeram tão bem mas se perderam
Pelas noites com raios de lua em silêncios por pouco
E nos olhares mais silentes assim se enredaram.
Ficou o mesmo mate de costado pela hora santa da noite.
Semblante enegrecido pela alma sem prosear, de si.
Neste silêncios que um dia se perdeu por vento em acoite
E assim resolveu sair por a caminha por ai.
Em pensamentos de vida e tempo antes perdidos
Agora vividos e cheios de luz em cor de alma e pampa.
Assim renasce e flor algo esquecido por dentro do olhos vividos
Escondido pela minha xucra estampa.