Jovens na noite

Oh brisa da noite, da poesia amiga

Insinua com seus olores inesperados

Venturas sutis aos moços de verve antiga

Sonhos de amor e sedições de conjurados

Jardim sombrio de guerreiros petrificados

História que contava uma velha cantiga

Só vence aos fatais olhares desesperados

Quem por reflexos à inimiga fustiga

Onde estão, certezas que norteavam buscas

Perdidas agora na ausência de espantos

Desilusão que com a claridade ofuscas

Os sonhos deixados sonolentos pelos cantos

Entregues às emergências das mudanças bruscas

Seguem buscando morada em novos encantos

Sanyo
Enviado por Sanyo em 26/08/2012
Reeditado em 26/08/2012
Código do texto: T3850674
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