Jovens na noite
Oh brisa da noite, da poesia amiga
Insinua com seus olores inesperados
Venturas sutis aos moços de verve antiga
Sonhos de amor e sedições de conjurados
Jardim sombrio de guerreiros petrificados
História que contava uma velha cantiga
Só vence aos fatais olhares desesperados
Quem por reflexos à inimiga fustiga
Onde estão, certezas que norteavam buscas
Perdidas agora na ausência de espantos
Desilusão que com a claridade ofuscas
Os sonhos deixados sonolentos pelos cantos
Entregues às emergências das mudanças bruscas
Seguem buscando morada em novos encantos