CATARSE

Vossa catarse é complacente

Oh Meu Deus!

Que mente imunda e indecente

Paira aos olhos meus!

No final da sabatina

Experimenta a redenção

Mas se o desejo a mente se opina

Tão logo dá-lhe o gozo, mas suplicando perdão!

Bem sabes que não está alheio a vontade

Bebe do cálice, farta-te do pão

Mas te arrependes somente mais tarde

Numa pseudo-repúdia vestida em contrição

Qual entidade é teu Deus?

E como pretendes manter a relação?

Onisciência ante os filhos teus

É Morte a queixadas para nós Filisteus!