ALEGRETE
Alegrete, terra querida
Teu nome na historia brilha
Tu que já fostes capital
Da Republica farroupilha
És berço de grandes nomes
Frutos de ti solo pampeano
Enio Campos, Oswaldo Aranha
E Antonio Brasil Milano
És terra de Felisberto Coelho
De Ciro Leães, e João Peres
Colhendo os frutos da vida
Nos espinhos não te feres
És terra de Mario Quintana
O bardo da rima perfeita
Do lendário Ladário Souza
De Rui Ramos e Dona Neita
Alegrete de Hermínio Alves
E de estórias e brincadeiras
No velho Divino Coração
O garboso Colégio das Freiras
Alegrete de puro cerne
Que nem mesmo o tempo entorta
E da velha Igreja Metodista
Com o diabo atrás da porta
Do Caixeiral, Do comercio
E dos Canudos das bravatas
Da Coxilha, da Restinga
E da exótica Vila das Latas
Do Cine Gloria, do Ipiranga
Da Estação dos trens de carga
E da linda Igreja Matriz
Lá na Praça Getulio Vargas
Alegrete do gado, do arroz
E de tantas culturas variadas
Da mística Serra do Caverá
Com imortais lendas encantadas
Velho Alegrete da Dr. Lauro
Do luético duzento, e da Anita
Onde a senha era o dinheiro
Pra se pegar mulher bonita
Alegrete das belas corredeiras
Do legendário Ibirapuitã
Das pedras pretas, e areias brancas
É rio de água santa e pagã
E na voz do clã dos Fagundes
Te enaltecendo a cada segundo
Alegrete tu tens lugar seguro
No futuro deste nosso mundo