ALEGRETE

Alegrete, terra querida

Teu nome na historia brilha

Tu que já fostes capital

Da Republica farroupilha

És berço de grandes nomes

Frutos de ti solo pampeano

Enio Campos, Oswaldo Aranha

E Antonio Brasil Milano

És terra de Felisberto Coelho

De Ciro Leães, e João Peres

Colhendo os frutos da vida

Nos espinhos não te feres

És terra de Mario Quintana

O bardo da rima perfeita

Do lendário Ladário Souza

De Rui Ramos e Dona Neita

Alegrete de Hermínio Alves

E de estórias e brincadeiras

No velho Divino Coração

O garboso Colégio das Freiras

Alegrete de puro cerne

Que nem mesmo o tempo entorta

E da velha Igreja Metodista

Com o diabo atrás da porta

Do Caixeiral, Do comercio

E dos Canudos das bravatas

Da Coxilha, da Restinga

E da exótica Vila das Latas

Do Cine Gloria, do Ipiranga

Da Estação dos trens de carga

E da linda Igreja Matriz

Lá na Praça Getulio Vargas

Alegrete do gado, do arroz

E de tantas culturas variadas

Da mística Serra do Caverá

Com imortais lendas encantadas

Velho Alegrete da Dr. Lauro

Do luético duzento, e da Anita

Onde a senha era o dinheiro

Pra se pegar mulher bonita

Alegrete das belas corredeiras

Do legendário Ibirapuitã

Das pedras pretas, e areias brancas

É rio de água santa e pagã

E na voz do clã dos Fagundes

Te enaltecendo a cada segundo

Alegrete tu tens lugar seguro

No futuro deste nosso mundo

Silvestre Araujo
Enviado por Silvestre Araujo em 09/07/2012
Código do texto: T3769463
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