POETISA ASSASSINA ATACA OUTRA VEZ
Depois de me atormentar
Sonegando a mim tua voz,
Ressurges e de modo atroz
Tentas minha vida levar,
Cruelmente arrebatar
Meu Direito Natural de existir.
Hás tu de convir
Que não posso com teus alaridos
Os quais me ferem os ouvidos
E transtornam-me os sentidos.
É, minha doce amada...
Não sei se te prefiro calada,
Fria, distante, silente,
Ou de maneira insistente
Dizendo que preciso "urgente"
Emitir opinião estabanada
Que bem deve ser protelada.
Neste diapasão
Tua real intenção,
Agora parece,
É saturar de stress
E, sádica se deliciar,
Como víbora a contemplar
Meu corpo sem vida que desce
Sem lágrima nem prece
Para sete palmos sob o chão.
Se queres me matar de verdade
Dê-me ao menos a felicidade
De, em forma cruenta ou sem dor
Morrer coladinho a ti
E que seja morte de amor.