POETISA ASSASSINA ATACA OUTRA VEZ

Depois de me atormentar

Sonegando a mim tua voz,

Ressurges e de modo atroz

Tentas minha vida levar,

Cruelmente arrebatar

Meu Direito Natural de existir.

Hás tu de convir

Que não posso com teus alaridos

Os quais me ferem os ouvidos

E transtornam-me os sentidos.

É, minha doce amada...

Não sei se te prefiro calada,

Fria, distante, silente,

Ou de maneira insistente

Dizendo que preciso "urgente"

Emitir opinião estabanada

Que bem deve ser protelada.

Neste diapasão

Tua real intenção,

Agora parece,

É saturar de stress

E, sádica se deliciar,

Como víbora a contemplar

Meu corpo sem vida que desce

Sem lágrima nem prece

Para sete palmos sob o chão.

Se queres me matar de verdade

Dê-me ao menos a felicidade

De, em forma cruenta ou sem dor

Morrer coladinho a ti

E que seja morte de amor.

Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 03/07/2012
Reeditado em 08/07/2012
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