Com a alegria da criança gaúcha que não tem ...


Pelos campos correndo a minha infância foi se desenvolvendo.
Com a alegria da criança gaúcha que não tem maldade.
levanta de madrugada.
Toma um café reforçado arreia o cavalo corre pelos campos é valos.  Coberto de jeada procurando pelos bezerro nascidos na noite passada.
Numa destas galopadas encontrei dentro de um valo.
Um cordeiro recém nascido estava ali desquarido,
a sua mãe tinha sumido.
Enrolei coloquei no peço-elo levei para o rancho ate escutei um carancho em sinal de mal agoro,  peguei o mesmo bico, 

De couro  que meu pai costurou para mim quando escutou o meu,
Primeiro choro. Coloquei numa garrafa de leite quente que ele mamou, como gente, entre resmungos é choro.
Esta foi a minha primeira,
Obrigação tinha que levantar sedo encostar os tição para cuidar,
de sua alimentação.

tomar conta de aquela cria, mas era com alegria ele
fazia muitas estripulia.
 pulva encima dos  tição fazendo brincadeiras.
Ate derrubava a chaleira que o meu pai tomava o chimarrão.
Era a maior confusão virava a peneira com o milho das galinhas.
Cuidar de aquele cordeiro era responsabilidade minha.
foi a minha primeira obrigação.
Muitas vezes fiquei reclamando baixinho cuidei daquele
corderinho guaxo com dedicação
acho que ajudou na minha formação.
Dona Joana
Enviado por Dona Joana em 10/06/2012
Reeditado em 14/06/2012
Código do texto: T3716784
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.