Num sonho de flor do campo
Noite que se vem pelo poente alem do galpao
que pela amplidao do horizonte fica no olhar
e num sueno criojo a semear pela cantar
de um par de esporas riscando o chao.
Que nos olhos mirando o horizonte
num mate depois da lida.
Seca junto as xergas em contra partida
coplas e sonhos de ontem ...
Na lembrança morena que ficou no poente
que veio na noite pela volta do tempo
num sonho em flor de campo
num olhar dolente.
Que neste sonho de campo
segue pelo olhar noite adentro
calando fundo aqui dentro
nas distançias do tempo.