Num reso do Inácio
Espero que não te perda na criação
Que a tua lida seja buena e serena.
E que nos sonhos não os sejam pequenas
Suas coisas do coração.
Sigo solito no más, ouvindo um talereio
Das minhas chilenas de prata
Pelo caminho num ruflar de patas
Com coplas do meu coração.
Que na vida não lhe faça negaça
E solte teus rumos sempre pelo caminho
Mas brando e sereno, e não sozinho
Que não se perda nas ausências, e nem na praça
Que a vida não possa lhe dar algum tombo.
Pois a min. guardei cada palavra pra hora
Que minhas coplas ficarem presas as minhas esporas
Na fereza de quando me firmo em algum lombo.
Que faz pronto pra um volteio mais forte
E a ti, que seja sempre serena a lida
Pra seguir ao tranco Bueno a vida
Sem torear nada e nem a sorte
Que nunca fique por um fio.
E no olhar de vida e do tempo.
Assim sigo solito pelo campo
Rogando que teus olhos não abram rios
Que vertem da alma pra suas esperanças buenas
Que crescem no olhar das crianças
Rodeando as casa e o galpão na infância
Com as almas ainda serenas.
Meu deus... Peço-te do coração
Resguarde os teus caminhos.
Pra que não os sejam, sozinhos
Como os meus que segue na amplidão
Das larguras dos corredores,
E lá na frente tuas palavras lançadas no vento
E protejam somente teus sentimentos
E façam por o andar dos teus guris nascerem flores
E ensinar os caminhos da vida direito
Pra quando ficarem grandes não se perderem
E entre eles não se entenderem.
Por querer dominar o espaço do outro em desrespeito.
E na minha alma de ginete e guitarreiro
Faço um reso em silêncio.
E na prece sincera do Inácio
Pra que teu caminho seja ordeiro.