Decimas de um dor, por soltar meu tobiano pro campo...

Soltei meu tobiano por uns mês

Que andava meio mal do corpo

Galepei a ultima tropa pra o porto

Levando por plata umas res;

Meu bagual solto pelo potreiro

E na minha cisma fiquei pelo galpão

Sem encilhar somente a cuidar pela amplidão

Meu flete bueno e ordeiro.

Fui no doutor, pra ver os motivos da dor.

Que não me deixava direito seguir tocando

Tropa nos rumos das feiras e seguir andando.

Que me tomava todo o corpo as vez em cor

Doendo ate no pensar.

De algo que não sabia que era

Nem os nos gritos de eira-eira

Não me passavam a dor no galopear.

O doutor um medico dos buenos achou.

Depois de muitos exames e proclames

E visistas e meditaçoes e defumações

Me disse e dignosticou...

E fui pra o tratamento e meu bagual

Solto pelo potreiro a coicear o vento

E meus bastos a secar os tentos

Se o serviço pelo banhadal.

Fiquei pelo galpão mirando longe

Meu corpo se tratando com medicamentos

E meu flete tobiano galopeando pelos ventos

As me mirava pela cerca, que parecia um monge

Reculuto ate me curar.

E poder denovo estender meu cavalo

Pelos rumos e soltar um pealo

Por farra nos rumos da feiras do mar.

Ate que um dia o doutor me libeirou

E voltei a encilhar com pradarias no horizonte

A galopear pelo os rumos com toso de tres ontonte

Do meu tobiano ligeiro que sussegou.

Ao voltar curado a seguir tocando tropa

Mirando alem dos corredores

Sintodo o cheiro das flores

Em meio a polvadeira que senta nas copas.

Ginete
Enviado por Ginete em 02/06/2012
Código do texto: T3701611
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