Decimas de um dor, por soltar meu tobiano pro campo...
Soltei meu tobiano por uns mês
Que andava meio mal do corpo
Galepei a ultima tropa pra o porto
Levando por plata umas res;
Meu bagual solto pelo potreiro
E na minha cisma fiquei pelo galpão
Sem encilhar somente a cuidar pela amplidão
Meu flete bueno e ordeiro.
Fui no doutor, pra ver os motivos da dor.
Que não me deixava direito seguir tocando
Tropa nos rumos das feiras e seguir andando.
Que me tomava todo o corpo as vez em cor
Doendo ate no pensar.
De algo que não sabia que era
Nem os nos gritos de eira-eira
Não me passavam a dor no galopear.
O doutor um medico dos buenos achou.
Depois de muitos exames e proclames
E visistas e meditaçoes e defumações
Me disse e dignosticou...
E fui pra o tratamento e meu bagual
Solto pelo potreiro a coicear o vento
E meus bastos a secar os tentos
Se o serviço pelo banhadal.
Fiquei pelo galpão mirando longe
Meu corpo se tratando com medicamentos
E meu flete tobiano galopeando pelos ventos
As me mirava pela cerca, que parecia um monge
Reculuto ate me curar.
E poder denovo estender meu cavalo
Pelos rumos e soltar um pealo
Por farra nos rumos da feiras do mar.
Ate que um dia o doutor me libeirou
E voltei a encilhar com pradarias no horizonte
A galopear pelo os rumos com toso de tres ontonte
Do meu tobiano ligeiro que sussegou.
Ao voltar curado a seguir tocando tropa
Mirando alem dos corredores
Sintodo o cheiro das flores
Em meio a polvadeira que senta nas copas.