Ao Sepulcro!
Ouço o chiado cansado dos ossos,
Esgotada voz em tons mortais,
Desenterradas como destroços
São apenas os restos materiais!
Lança-me abaixo para a sepultura
Nas negras imagens dos vultos
Ergam a lápide e nesta abertura
Joguem os meus ossos insepultos!
Abram a campa com os coveiros,
E dêem esta carne aos vermes
As bactérias seriam os hospedeiros
Corroendo os órgãos e epidermes!
São estes os senhores das ruínas
Maestros da sinfonia tão natural
Pestes úmidas nas negras toxinas
O corpo decomposto é sepulcral!