No finzito da manha fiz um mate.

Mate bueno pela hora da manha.

Espera larga do tempo pelas coplas da alma.

Ainda pouco tirava as manhas

De um colorado malacara com calma.

O mate agora faz estribilho acalentando

As coisas inertes e vivas la dentro do coração.

E me faz parar pelo galpão.

Mirando longe alem dos lugares que ando.

Que estendo essa potrada.

Que se enfrena na doma pra lida.

Entendo um pouquinho somente da vida

Que leva pela estrada.

E agora por esse mate também me leva pelo corredor

Mas o corredor dentro do peito.

E relembra certas coplas e coisas de dentro

Recolidas e impressas num bordado de flor.

E no fim desta manha que foi hora parelha, hora desparelha

Me traz esse mate pra dentro da alma

E me ensina a ter a espera da hora com calma

Me mostrando somente um centelha.

Que a vida é bem mais simples do que penso...

Ginete
Enviado por Ginete em 09/04/2012
Código do texto: T3602536
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.