No finzito da manha fiz um mate.
Mate bueno pela hora da manha.
Espera larga do tempo pelas coplas da alma.
Ainda pouco tirava as manhas
De um colorado malacara com calma.
O mate agora faz estribilho acalentando
As coisas inertes e vivas la dentro do coração.
E me faz parar pelo galpão.
Mirando longe alem dos lugares que ando.
Que estendo essa potrada.
Que se enfrena na doma pra lida.
Entendo um pouquinho somente da vida
Que leva pela estrada.
E agora por esse mate também me leva pelo corredor
Mas o corredor dentro do peito.
E relembra certas coplas e coisas de dentro
Recolidas e impressas num bordado de flor.
E no fim desta manha que foi hora parelha, hora desparelha
Me traz esse mate pra dentro da alma
E me ensina a ter a espera da hora com calma
Me mostrando somente um centelha.
Que a vida é bem mais simples do que penso...