POEMA PARA MOEMA
Para Moema, minha filha
08 de janeiro de 1998
O meu caminho todo floresceu,
Deveras o meu lar ficou risonho
Quando Moema tão linda nasceu.
Eu que vagava sem vida, tristonho,
Vi também o meu coração florido
Desabrochando, airosa flor, num sonho.
E tantos versos que eu compus, sentido,
Jamais eu compus com felicidade,
Outros mais e mais outros... nada lido.
Agora sim, eu com ansiedade,
Eu te dou Moema, este madrigal,
Hoje e sempre... e que venha a mocidade!
Tão linda e meiga, rosto angelical,
Guarda os meus versos e quanta ousadia,
Se eu sou o teu poeta, sem igual.
Quando eu partir, para o Além, certo dia,
Comigo levarei o teu carinho...
Colherás toda minha poesia...
- E as flores, regarás, do meu caminho!