Entre o amor e a consciência

Quem é meu inquisidor?

O amor ou a consciência?

Não sei que é o mais dolorido

Por eles ressurgem algo perdido, escondido

Vem das entranhas da alma

Que afugentam a calma

Branda de um mate.

Que nele fica, a pergunta demente...

Será o amor?

Que nos diz, mesmo na dor

Ainda ter amor?

Ou será a consciência?

Que dela no trás paciência

E pensamentos inconscientes?

Não sei qual é dos mais bravos

Ou dos mais vivos?

Por eles dois sei que saem.

E mostram pelos olhos em luz, e se perdem.

Não sei qual é o mais dolorido

Somente sei que são os mais sentidos.

Os mais perdidos nos olhos de todos em cor

Uns mais outros menos cor.

Que não sei, qual dos dois é inquisidor?

Mas sei que deles as vezes fazem nos amargar

E não querer mais amar.

Nem pensar em consciência, que trás dor.

Somente ir além... dos amores

Das flores, das cores, das dores

Dos ardores, dos clarões.

Que a vida trás da alma em cores.

Que ficam agora somente

Um amor sonhador...

E um consciência inerente alheia a tudo.

Que das duas ficam sem saber?

De nada é sem querer...

Ginete
Enviado por Ginete em 04/04/2012
Código do texto: T3594857
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