Entre o amor e a consciência
Quem é meu inquisidor?
O amor ou a consciência?
Não sei que é o mais dolorido
Por eles ressurgem algo perdido, escondido
Vem das entranhas da alma
Que afugentam a calma
Branda de um mate.
Que nele fica, a pergunta demente...
Será o amor?
Que nos diz, mesmo na dor
Ainda ter amor?
Ou será a consciência?
Que dela no trás paciência
E pensamentos inconscientes?
Não sei qual é dos mais bravos
Ou dos mais vivos?
Por eles dois sei que saem.
E mostram pelos olhos em luz, e se perdem.
Não sei qual é o mais dolorido
Somente sei que são os mais sentidos.
Os mais perdidos nos olhos de todos em cor
Uns mais outros menos cor.
Que não sei, qual dos dois é inquisidor?
Mas sei que deles as vezes fazem nos amargar
E não querer mais amar.
Nem pensar em consciência, que trás dor.
Somente ir além... dos amores
Das flores, das cores, das dores
Dos ardores, dos clarões.
Que a vida trás da alma em cores.
Que ficam agora somente
Um amor sonhador...
E um consciência inerente alheia a tudo.
Que das duas ficam sem saber?
De nada é sem querer...