Pelo basto do Inácio.
Deram a volta nos potros pela forma.
Descambetiou um rosilho, por cima do gateado
Não parecendo que já sabiam a forma
Foi ajeitando e batendo no chão um guiada.
Deixou num upa pra o lado
Mas logo já entraram no rumo da lida.
Foram embuçalando os mansos pra o costado
E eu os xucros pra o Inácio da ajeita a vida.
Escolheu um colorado malacara
Que se mostrou ouriçado com a corda
Que fazia a forma levando, já levando a cara
Pra o meio do buçal pra tirar as bardas.
Que já ajeitando pra o palanque.
Que foi sentando se acalmando depois de tapar
O povo de polvadeira dos arranques.
Mas pelo basto do Inácio ia galopear.
Como tantos potros iam apreender
De rumo e estradas e de sonidos de alma.
E apreender ver a luna com ainda a vida por saber.
E o corredor por regalo, pra achar a calma.
Que o colorado malacara nem sabia
Somente sentava nas cordas atado pelo palanque.
Que saberiam pelo basto do Inácio responderia
Pela hora certa seus motivos e dos arranques.
Que pela lida se fazem na precisão do serviço
Ajeitando o colorado malacara pra os bastos
E ficar bueno de aparte e tiro de laço.
Pela mão do Inácio vai tranquear pelos pastos.
Que nem vai parecer, o mesmo que se ouriçou
Pela cordas na hora da forma da lida.
E pelos bastos o Inácio vai enfeitiçar quem trocou
Um dia de ponta por conta do destino da vida.