Pelo basto do Inácio.

Deram a volta nos potros pela forma.

Descambetiou um rosilho, por cima do gateado

Não parecendo que já sabiam a forma

Foi ajeitando e batendo no chão um guiada.

Deixou num upa pra o lado

Mas logo já entraram no rumo da lida.

Foram embuçalando os mansos pra o costado

E eu os xucros pra o Inácio da ajeita a vida.

Escolheu um colorado malacara

Que se mostrou ouriçado com a corda

Que fazia a forma levando, já levando a cara

Pra o meio do buçal pra tirar as bardas.

Que já ajeitando pra o palanque.

Que foi sentando se acalmando depois de tapar

O povo de polvadeira dos arranques.

Mas pelo basto do Inácio ia galopear.

Como tantos potros iam apreender

De rumo e estradas e de sonidos de alma.

E apreender ver a luna com ainda a vida por saber.

E o corredor por regalo, pra achar a calma.

Que o colorado malacara nem sabia

Somente sentava nas cordas atado pelo palanque.

Que saberiam pelo basto do Inácio responderia

Pela hora certa seus motivos e dos arranques.

Que pela lida se fazem na precisão do serviço

Ajeitando o colorado malacara pra os bastos

E ficar bueno de aparte e tiro de laço.

Pela mão do Inácio vai tranquear pelos pastos.

Que nem vai parecer, o mesmo que se ouriçou

Pela cordas na hora da forma da lida.

E pelos bastos o Inácio vai enfeitiçar quem trocou

Um dia de ponta por conta do destino da vida.

Ginete
Enviado por Ginete em 29/03/2012
Código do texto: T3583421
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