Nos recuerdos de um domador

Estampa guapa lidando do com potros

Que tantos fez pingaços pra os outros .

Solito... guardo em seu silêncio

Lá se vai dom Inácio.

Cumprir o serviço...

Que pela alma gasta a vida pra não perder o viço

Que sujeitando malinos pra o serviço,

Que ajeita da boca.

Mas se perde por o caminho

Talvez na noites silentes se perca por os bolichos

E renasça pela manha de olhos mal dormidos

Pra um mates buenos.

Vive solto pelo lombo do corredor.

Uns dizem que não sente dor

Dos tombos que leva desses potros,

Mas sente no coração saudades esquecidas.

Mira largo o tempo solito

Resguardo em seu silêncio

O pelo seu assovio dom Inácio.

Solta um pedaço de si pra os outros.

Mas guarda dentro em algum lugar esquecido

Que os outros não sabem

Que por mais que tentem,

Não acham os motivos que faz andarilho.

A estampa guapa de malino

Desses que pelos domingos

Encaram potros, pra alegria dos outros

Mas não se sabem que guarda dentro da alma, a saudade morena.

Ginete
Enviado por Ginete em 22/02/2012
Código do texto: T3513009
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