Nos recuerdos de um domador
Estampa guapa lidando do com potros
Que tantos fez pingaços pra os outros .
Solito... guardo em seu silêncio
Lá se vai dom Inácio.
Cumprir o serviço...
Que pela alma gasta a vida pra não perder o viço
Que sujeitando malinos pra o serviço,
Que ajeita da boca.
Mas se perde por o caminho
Talvez na noites silentes se perca por os bolichos
E renasça pela manha de olhos mal dormidos
Pra um mates buenos.
Vive solto pelo lombo do corredor.
Uns dizem que não sente dor
Dos tombos que leva desses potros,
Mas sente no coração saudades esquecidas.
Mira largo o tempo solito
Resguardo em seu silêncio
O pelo seu assovio dom Inácio.
Solta um pedaço de si pra os outros.
Mas guarda dentro em algum lugar esquecido
Que os outros não sabem
Que por mais que tentem,
Não acham os motivos que faz andarilho.
A estampa guapa de malino
Desses que pelos domingos
Encaram potros, pra alegria dos outros
Mas não se sabem que guarda dentro da alma, a saudade morena.