Lá vem pelo rumo, o Inácio domador
La vem Dom Inácio
No rumo oposto da linha.
Sombreiro ladeado semblante mal dormido.
Indo pra outro lado que no ia.
Pelo tranco talvez venha de algum bolicho
Mas se sabe a boca pequena
Que corre a prosa que arrumou cambicho
Que na linha já se comenta.
Comenta o fato de rumos novos
Que enfrena, não mais estendendo a esmo.
Mas que às vezes bate casco no rumo da escuela do pueblo,
Pra ver algum olhar intenso de campo.
Dom Inácio domador.
Que se perde em uma vereda e resguarda em seu misticismo
Que apreendeu solito que a vida aperta a cincha,
Mas que a prenda vai de pouco descobrindo seu catecismo.
Que anda, indo, no rumo oposto como já farão
Mas anda e volta solito pra o galpão
E se sabe que anda parando
Por algum semblante moreno.
Que pressentiu a sombra de alguma janela
Mirando o lado oposto da linha
Talvez indo no rumo dos olhos dela.
Ajeitando na volta, algum potro mal enfrenado.
No semblante que guarda seus segredos
Fica também mostrando de pouco
Que ainda possa ir do outro lado da linha
A começar a ajeitar o coração um pouco.
E como falam na linha...
Lá vem Dom Inácio
Pelo lado oposto da linha
Ajeitando alma no lombo grande do corredor.