Em silênçio
Entro bolicho adentro
Don Inácio...
Resguardou em si no semblante
fechado...
Que em si o silençio
talvez recobri um pesar.
guarda em seus silencios
amanhecendos coplas, antes de um mate.
Que estende solito sob o lombo da flexilha
que de potro em potro,
sai campo afora...
Olhos mal dormidos e vermelhos
Só ouve um assobio
solito e longe o pensamento
que carrega por balda um sorriso limpo...
O patrão mandou chamar
pra prosea mais de perto.
Mandou sentar na sala de mate por perto
Mas não arrancou nada.
sempre que saia em algum assunto
mais de si, desconvesava
e enchia a boca de mate.
mas pouco se sabe de dele.
Domador de preceito de tempo
que o patrão confia os potros
sem presa ou pesares...
Mas estranha em andar de barba grande
crinudo e se parando pelo bolicho
sem saber dos motivos...
Que pelo bolicho guitarrea
em alma inteira.
mas não canta e não fala
sobre de si se mantendo de semblante fechado...