Um mate. O negrito...
E o negrito.
Matea mirando o largo do galpão
Enquanto dou rédea em outro mate.
O meu mais longo e temporão.
Que guarda meus recuerdos,
Que ainda mal dormidos
Escorrem pela minha alma.
Que o negrito...
Matea e mira os potro
Uns atados, outros solto.
Meu caminho de campo.
Agora segue talvez por a mão
Deste negrito, que apreende
Comigo o sabor do mate.
Talvez lá na frente
Tenha cismas de guitarra
E potros buenos de montar.
O negrito...
Me mira e ajeita a cuia...
...Pequena feita pra os mates
Curtos da cozinha.
O negrito...
Ainda não sente o peso largo
da lida...
Nem o doce bailado de um tango,
Com alguma morena flor.
Mas ainda apreende que as cevaduras,
Pode ter muitos rumos
Pra si.