No amargo do chimarrão que sorvo, vejo
O céu em negritude coberto de estrelas
Um violão que canta canções de dor
No amargo chimarrão que sorvo, aspiro
A brisa suave trazendo doces aromas
O vento que leva aos quatro cantos
Meu canto triste em desafio à vida
Na ânsia que me persegue e consome
Ir léguas à frente, buscar meu amor.
No amargo chimarrão que sorvo, sinto
A lágrima pungida que pela face escorre
Com sabor do sal que a carne salga
A fumaça do braseiro que arde os olhos
Resíduos de lembranças queimadas
De uma faceira chinoca de tranças
E de uma vida de ilusão passageira
No amargo chimarrão que sorvo,
Sinto cravado no peito uma flecha certeira
Saudade, que derruba o valente guerreiro.
O céu em negritude coberto de estrelas
Um violão que canta canções de dor
No amargo chimarrão que sorvo, aspiro
A brisa suave trazendo doces aromas
O vento que leva aos quatro cantos
Meu canto triste em desafio à vida
Na ânsia que me persegue e consome
Ir léguas à frente, buscar meu amor.
No amargo chimarrão que sorvo, sinto
A lágrima pungida que pela face escorre
Com sabor do sal que a carne salga
A fumaça do braseiro que arde os olhos
Resíduos de lembranças queimadas
De uma faceira chinoca de tranças
E de uma vida de ilusão passageira
No amargo chimarrão que sorvo,
Sinto cravado no peito uma flecha certeira
Saudade, que derruba o valente guerreiro.