Sadades do nunca mais

Vou encerrando os dias

solito, sorvendo um mate

as vezes um trago largo por algum

bolicho de beira de corredor.

saudades do nunca mais

do tempo que a equipe era forte

que agente ganhava o mundo

em busca de ginetiada.

Agora o tempo, segue por um mormaço

pelo pó erguido no corredor

que sigo domando as minhas ausençias

solito, solto da patas.

QUe agora fecho os olhos

e vejo o tempo ir devagar,

AUsençias e solidôes que semeam

em olhos mal dormidos.

O sal cristalizado em um olhar de lua

que bebo a alma e solto

pelo sereno que recai sob a flor bordada

no pala dando vida e um pouco

de alma a flor perdida

entre o lembraça e as ausençias

que me fazem fechar os olhos

pra não escorrer o sal que vem da alma.

Ginete
Enviado por Ginete em 08/11/2011
Código do texto: T3325201
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