Sadades do nunca mais
Vou encerrando os dias
solito, sorvendo um mate
as vezes um trago largo por algum
bolicho de beira de corredor.
saudades do nunca mais
do tempo que a equipe era forte
que agente ganhava o mundo
em busca de ginetiada.
Agora o tempo, segue por um mormaço
pelo pó erguido no corredor
que sigo domando as minhas ausençias
solito, solto da patas.
QUe agora fecho os olhos
e vejo o tempo ir devagar,
AUsençias e solidôes que semeam
em olhos mal dormidos.
O sal cristalizado em um olhar de lua
que bebo a alma e solto
pelo sereno que recai sob a flor bordada
no pala dando vida e um pouco
de alma a flor perdida
entre o lembraça e as ausençias
que me fazem fechar os olhos
pra não escorrer o sal que vem da alma.