1984

Os sonhos vêm e vão,
Não adianta tentar deles fugir.
Está escrito nas estrelas,
O poder da mente pode curar.
O improvável, reversão de um quadro,
Onde a conquista é inexorável.

Nada é como foi um dia, metamorfose inconteste,
Gosto de você, a recíproca nunca foi tão verdadeira.
Tudo tem um significado, corpos envelhecidos,
Rugas prematuras, cabeça fora do lugar.

Uma odisseia no espaço, o amor está no ar,
A bomba de Hiroshima, imagem enigmática e fatal.
Drogas, sexo e rock and roll?
Inspirações, nas conspirações de atitudes detonantes,
Por seres com objetivos malignos.

“Cantar dos Cantares”, sem vislumbrar um futuro promissor,
Desenferrujando neurônios preguiçosos e a vontade de sobreviver
Nessa selva de pedra.

Enxergo dias negros à minha frente,
Uma criança e a chance de esquecer
O pesadelo e vencer
A conquista do espaço.

“Será que é tudo isso em vão?”
Vejo a vida passar desesperadamente,
Teu rosto não é tão conhecido assim.

Não ao continuísmo...
Faço amigos do meu lado,
Mas a idéia de derrota é insuportável.
As benfeitorias é que interessam.

Deixe-me gostar de você,
Quanto aos sonhos.
Eles vêm e vão.

Edir Gonçalves
C.N, GO, 23/out/2011
egpoesias@hotmail.com





 
EDIR GONÇALVES
Enviado por EDIR GONÇALVES em 23/10/2011
Reeditado em 10/04/2020
Código do texto: T3293413
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