Gaúcho campeiro



Enfio minha espora na bota
E sem muito lorota
Pulo em pelo no pingo
Sou ginete coisa rara
E se alguém gozar com minha cara
Pode ter certeza que eu xingo

Desço o machado no cérno
Porque ali no forte do inverno
O tição de guajuvira
esquenta mais o galpão
depois daquele chimarrão
um catre o gaucho se estira

no outro dia tem campereada
parar rodeio na invernada
pra marcação do gado
e bota o sinal na orelha
depois temperar uma ovelha
e churrasquear de pé espalhado!



Escrito as 18:08 hrs., de 20/10/2011 por
Vainer de Ávila

 
NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 20/10/2011
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