Três Tragos
O negro velho, levava a alma um golpe de canha,
era tanta a sede daquele velho negro curtido,
que o suspiro, ao soltar o copo no balcão,
despilchava o sentimento e o orgulho de quem estava em sua volta.
O negro velho que anos após anos;
aprenderá que o orgulho de um índio chaco,
não está nas vestimentas, nem no modo de falar,
ou então nas onças que ele trás na guaica,
aquele índio veio, que virá a maldade dos homens de perto,
que aprenderá que na guerra não existe piedade,
nem tão pouco compreensão pela causa do outros,
via no copo de canha, o última chance de esquecer do mundo.
Então neste momento, golpeou mais uma vez copo,
enquanto o liquido, lhe cortava a garganta, como o trovão corta céu
o índio veio até lembrará de uma peleia, que sucedeu lá pras bandas do prata,
onde o ferro branco berrou mais alto, que as 45 boca de sino,
o Braço forte do gaúcho superou a pontaria dos castelhano,
muitos companheiros se foram naquela batalha;
mas como que se protegido pelas mãos do patrão divino,
o índio chaco se escapará ileso de corpo, mas desolado de alma,
ainda hoje basta fechar os olhos, pra voltar aquela batalha,
a façanha foi tamanha, o perigo teve ali, e a morte lhe alcançará a mão,
mas o índio veio era teimoso e acreditará que aquela não era sua hora,
mesmo contrariando a tradição da família, de que homem morria pelando,
pra não ficar velho e depender de ninguém.
E mais um gole da bebida sagrado dos pobres de alma,
é como se no anseio fizesse a referencia ao liquido da solidão,
e agora os pensamentos não mais desprendiam como antes,
mas o índio velho curtido ainda lembrará da china que lhe fizera virar a cabeça,
e como era linda aquela china, que nem o nome ele ficará sabendo,
mas que com certeza ficará guardada para sempre no reservado das boas lembranças,
lembrará ainda, dos ensinamentos do pai que a anos já se foi,
que o destino reservará pro seu filho algo melhor do que pra ele,
santa ignorância aquela, Índio chaco só serve pra peleja, e depois esquecido oitavado balcão de um bolicho qualquer, nem pra peão de confiança o chaco servirá,
e agora já sabendo que um novo encontro com a morte lhes está reservado,
ele sábia que desta vez por mais teimoso que fosse, ele iria resistir,
sabia que menos dias mais dias, está hora vai chegar,
mas enquanto ela não chega, bota mais trago canha, que essa já ta no fim.
O negro velho, levava a alma um golpe de canha,
era tanta a sede daquele velho negro curtido,
que o suspiro, ao soltar o copo no balcão,
despilchava o sentimento e o orgulho de quem estava em sua volta.
O negro velho que anos após anos;
aprenderá que o orgulho de um índio chaco,
não está nas vestimentas, nem no modo de falar,
ou então nas onças que ele trás na guaica,
aquele índio veio, que virá a maldade dos homens de perto,
que aprenderá que na guerra não existe piedade,
nem tão pouco compreensão pela causa do outros,
via no copo de canha, o última chance de esquecer do mundo.
Então neste momento, golpeou mais uma vez copo,
enquanto o liquido, lhe cortava a garganta, como o trovão corta céu
o índio veio até lembrará de uma peleia, que sucedeu lá pras bandas do prata,
onde o ferro branco berrou mais alto, que as 45 boca de sino,
o Braço forte do gaúcho superou a pontaria dos castelhano,
muitos companheiros se foram naquela batalha;
mas como que se protegido pelas mãos do patrão divino,
o índio chaco se escapará ileso de corpo, mas desolado de alma,
ainda hoje basta fechar os olhos, pra voltar aquela batalha,
a façanha foi tamanha, o perigo teve ali, e a morte lhe alcançará a mão,
mas o índio veio era teimoso e acreditará que aquela não era sua hora,
mesmo contrariando a tradição da família, de que homem morria pelando,
pra não ficar velho e depender de ninguém.
E mais um gole da bebida sagrado dos pobres de alma,
é como se no anseio fizesse a referencia ao liquido da solidão,
e agora os pensamentos não mais desprendiam como antes,
mas o índio velho curtido ainda lembrará da china que lhe fizera virar a cabeça,
e como era linda aquela china, que nem o nome ele ficará sabendo,
mas que com certeza ficará guardada para sempre no reservado das boas lembranças,
lembrará ainda, dos ensinamentos do pai que a anos já se foi,
que o destino reservará pro seu filho algo melhor do que pra ele,
santa ignorância aquela, Índio chaco só serve pra peleja, e depois esquecido oitavado balcão de um bolicho qualquer, nem pra peão de confiança o chaco servirá,
e agora já sabendo que um novo encontro com a morte lhes está reservado,
ele sábia que desta vez por mais teimoso que fosse, ele iria resistir,
sabia que menos dias mais dias, está hora vai chegar,
mas enquanto ela não chega, bota mais trago canha, que essa já ta no fim.