restos

Soltei pra o potreiro dos fundos

a alma.

Desencilhei que já vinha marcada

de basto.

Deixei somente o corpo

com o carnal pra se saciar

sem penas e pesares.

Os meus olhos que em porfia

ficam quietos a mirar o nada.

QUe numa zamba por terminar

talvez ajeite a pena

que nem a muita espora

e bocal bueno escorro a volta

das ausençia que um carinho

de uma morena flor del treval

que a alma.

agora solta por ai se esconde pelo capão

que tão solito me paro a encimesmar

e vou seguindo erguendo nos tentos

e no bocal os restos de apojo

pra não deixar o corpo também tão

solito.

Ginete
Enviado por Ginete em 06/10/2011
Reeditado em 25/11/2011
Código do texto: T3262165
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