Pela hora santa, me espia a cambona
Espera retinta na cambona
que prosea comigo.
Ainda pouco um bagual me baixou o toso
que levei os talher direito as paletas
pra me firmar.
Agora limpo a ideia com um mate bueno
mirando o entardeçer serenatiando no mais.
Sorvo a palavra guardada
entre a lida e hora.
Ainda pouco era guri de campo
varendo o galpão de tamaca.
Agora ginete bueno, copliador de alma e rincão.
Que pela bomba do mate
sorvo o tempo enquanto a cambona enegrecida,
vai chiando suas saudades
que se fazem minhas...
O galpão se para queito por hora grande,
que um cusco se enrodilha sob um laço,
e se para a mirar o fogo como eu.
Pareçe, que sente também a minha ausençia
ou talvez tenhas as suas.
Que de contar a hora da noite
e espera chiando a cambona
QUe me espia e mostra estampado
em meus olhos, um par de olhos,
que num corpo, morena.
saudoso e ausente fica a reza.
A hora santa pela plenitude de um galpão
que agora nem o bagual mais maula faz
escorre a ausençia de ti.