Chimarrão e a saudade
E agora eu vou escrever uma parada
Relembrar das galopadas
Que eu fazia no rincão
Ascendia o fogo de gravetos
E enfiava as carnes nos espetos
Enquanto isso o mate de mão em mão
No selar da cordialidade
O símbolo da amizade
É sem dúvida o chimarrão
E o arrasta pé La no pago
Sem falar no fino trago
Oitavado no balcão
Do Abílio vieira Barbosa
A gauchada caprichosa
Cada um mais pilchado que o outro
Botava os cacos no lombo
E só bombiava o tombo
No pealo nas patas do potro
Coisa linda é uma campereada
Pelo interior da invernada
Em contato com o bicho boi
Eu estou matutando hoje
Que tudo isso já vai longe
O tempo deu um tiauzinho e se foi
E aqui vou levando a vida
Sempre amada e querida
Pelas mãos de quem me ama
Ela está La no jardim
Da um sorriso pra mim
Jeitinho meigo me chama
E então eu volto ao passado
Hoje sou um velho alquebrado
Que já não sirvo pra mais nada
A não ser pra escrever poemas
E me conectar aos esquemas
Da tecnologia informatizada
E vou encher mais um mate
Partindo pro arremate
De mais um escrito matinal
Que saudades da infância
La nos galpões da estância
No sistema original!
Escrito as 08:14 hrs., de 24/09/2011 por
Vainer Ávila
E agora eu vou escrever uma parada
Relembrar das galopadas
Que eu fazia no rincão
Ascendia o fogo de gravetos
E enfiava as carnes nos espetos
Enquanto isso o mate de mão em mão
No selar da cordialidade
O símbolo da amizade
É sem dúvida o chimarrão
E o arrasta pé La no pago
Sem falar no fino trago
Oitavado no balcão
Do Abílio vieira Barbosa
A gauchada caprichosa
Cada um mais pilchado que o outro
Botava os cacos no lombo
E só bombiava o tombo
No pealo nas patas do potro
Coisa linda é uma campereada
Pelo interior da invernada
Em contato com o bicho boi
Eu estou matutando hoje
Que tudo isso já vai longe
O tempo deu um tiauzinho e se foi
E aqui vou levando a vida
Sempre amada e querida
Pelas mãos de quem me ama
Ela está La no jardim
Da um sorriso pra mim
Jeitinho meigo me chama
E então eu volto ao passado
Hoje sou um velho alquebrado
Que já não sirvo pra mais nada
A não ser pra escrever poemas
E me conectar aos esquemas
Da tecnologia informatizada
E vou encher mais um mate
Partindo pro arremate
De mais um escrito matinal
Que saudades da infância
La nos galpões da estância
No sistema original!
Escrito as 08:14 hrs., de 24/09/2011 por
Vainer Ávila