Ao Léu

Ia ao tranco largo caminho de alma

me parei pra um trago largo por um receurdo.

Noite alta rumo novo, um rosilho que vem

mostrando serviço pra o viço da lida.

Vai se ajeitando pra o basto como meu caminho

solito dando boca.

Noite bem mais estrelada que por meus olhos

de campo ainda procurando a morena mais bela.

Na qual botei os potro antes da lida.

E larguei campo fora a compor cavalo.

Ando de balandrau destapando suenos

que vou a cada gole de madrugada

Perdendo e sentindo que cada dia mais longe

e cada dia mais o tempo me consome lidando

E agora ginete...

Vai me mostrando que anda mais solito

em meio tantos ajeitando um rosilho prateado

que pelo brilho da luna vou me largando

E apreveitando os restos retovados

de um tempito bueno onde a alma sorria por nada.

E estendia não mais pra qualquer caminho

mas em rumo de alma guarida e morena

que me fazia incediar a alma que ainda

se para a esperar o tempo ajeitando

as penas por algum trago largo de vinho.

Ginete
Enviado por Ginete em 20/09/2011
Código do texto: T3231477
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