Coplita a uma filha de patrão
É um morenão ajeitado
mas não é o tudo que falam,
Folheira não sabe da lida
quando me ajeito nas garras
se atrapalha nos olhos
me olha ar de estorvo.
Eu que sou mais ginete de campo e flor
tu sempre filha do patrão.
Cobiçada por tantos e afamada por outros
eu sempre ginete, domador e guitarreiro
dos bolichos afora.
que sempre me escapa a galope um verso
pra quem se larga na lida do campo afora.
Vou me atorando lidando com esse potros
mostrando pra os outros que sou mais ginete.
Tu morenita que vivente o povo
nunca viu um poente
ou sentiu a alma pulsante num acorde guitarra
Te respeito pór ser filha do patrão.
mas não me olhe com desdenho
sou assim desse jeitito de campo.