gaúcho templado a aço
eu sou gaucho templado à aço
nascido e criado num pedaço
de mapa do meu brasil
mui taura num pealo
seco no lombo de um cavalo
manejando com traquejo o fuzil
descendente de sepé tiaraju
depindurado nos chifres do boi zebu
tropeador e domeiro do rincão
o mais famoso do pago
e gostava de tomar um trago
oitavado num balcão
galopava de upa e upa
robei uma china na garupa
por nome chamado candoca
garrucha velha na sintura
charque cachaça e rapadura
nos braços da minha chinoca
e aí eu fui crescendo
barba e bigode nascendo
virei um baita garanhão
chimango que batia aza
apanhava da candoca em casa
mas bancava o baita macho do rincão
inté diziam que eu não era de nada
que cancei de levar chifrada
até na terra correntina
mas eu sempre paguei pra ver
pois fazia acontecer
nas braços da minha china
me aposentei da cachaça
e hoje declamo na praça
para o povo da cidade
vivo assim meio largado
cada vez mais apaixonado
candoca é a minha felicidade!
escrito as 07:22 hrs., de 28/08/2011 por
vainer ávila
eu sou gaucho templado à aço
nascido e criado num pedaço
de mapa do meu brasil
mui taura num pealo
seco no lombo de um cavalo
manejando com traquejo o fuzil
descendente de sepé tiaraju
depindurado nos chifres do boi zebu
tropeador e domeiro do rincão
o mais famoso do pago
e gostava de tomar um trago
oitavado num balcão
galopava de upa e upa
robei uma china na garupa
por nome chamado candoca
garrucha velha na sintura
charque cachaça e rapadura
nos braços da minha chinoca
e aí eu fui crescendo
barba e bigode nascendo
virei um baita garanhão
chimango que batia aza
apanhava da candoca em casa
mas bancava o baita macho do rincão
inté diziam que eu não era de nada
que cancei de levar chifrada
até na terra correntina
mas eu sempre paguei pra ver
pois fazia acontecer
nas braços da minha china
me aposentei da cachaça
e hoje declamo na praça
para o povo da cidade
vivo assim meio largado
cada vez mais apaixonado
candoca é a minha felicidade!
escrito as 07:22 hrs., de 28/08/2011 por
vainer ávila