De toda tropa
Uma tropa que veio pesada
passada vinda com chita
sal, farinha...
Lá ao longe meu pai vem chamando
a ponta que em meio da polvadeira
que levanta longe e senta de manso na copa.
A tropa as vezes tranquea
as vezes se larga louca por alguma
várgea florida.
A cada povo que cruza lentamente
contrabandeia querência atadas no lenço.
A estrada se mostra mais grande
que somente se faz de rumo
Antes vendo dos altiplanos do Andes
agora rumo ao norte.
Lentamente passando por outros povos
que mirando o corpo da tropa.
Vida andarilha que na sina andeja
vai recortando o mundo desparelho
ouvindo longe um silvido chamando a ponta
que se perde na amplidão.
que na volta mirando mais perto o galpão
o mangueirão e a casa grande...
nem acredita que a cada metro que a patas
consomem no caminho da ramada.
se benze sabendo que ali tem mate
e prosa buena pra os das casas.