POEMA DAS 7 (MIL ) 1 FACES ...DO LUAR !...
Como molho a pena na tinta
do luar
as palavras às vezes custam
/ a chegar
As que caem pesadas são
/ cheias de granizo;
___espero-as derreterem.
Também às vezes se lança uma
/ forma para
que o tempo a regue
e o solo arenoso dê abóboras
/ graúdas.
...Mas as flores miúdas são as
/ que nos
seus perfumes
___como lumes de vagalumes___:
Amarelos
no Azul
Noite
__Meias Noites__
__ em ponto!__
com precisão
de um conto de Mar
___me levam o luar!___
e parece que me diluo
__mas indiluo__
como uns barcos,
mastros Mar, ( e )
___assim balançando
A Fruta dos Oceanos
__seus verdes azuis gomos!__
com puro vinco de Sal,
Sumarento Luar __o mesmo !__
___mas nunca igual!
__ (meu Bem total !...)__
Há sempre uma luz indireta
que vem do Coração do Poeta
O Azul não tem tinta
__é só presença !___
E um dizer em que a Poesia
derrota até com o Poeta!...
direta como um relâmpago
certeira e inteira como a faca
/ de um corisco
Biblicamente
Cabelo Xampu e Pente
( O Luar Sempre nos Deixa :
___Comovidos !...)
Poesia Sempre se Penteia
/ em Gracinhas Meninas
pois alma de tudo
___ se assina
como molho a pena
com ela e só nela, na tinta do...
os fios de cablo se dissolvem
/ noluar
e
como sois
enluarados
que nos Divisem ...
Tudo...Mas, Tudo ( mesmo ) !...
/ Dizem !