Copla de recuerdo
faz dias que ando assim tão longe
alma presa nesse corpo de carne.
Sigo solito lidando com corda e potro
assim me fiz desde o sempre...
Mas o sempre que me surgiu num sorriso largo
que em uma tarde me mostrou bem mais
que muitas outras cosas.
Num silvido sigo pra não chorar a saudade
de um sorriso largo.
sigo por esses potros que nessa sina de fazer
pingo pra os outros, fiquei com saudade de teu jeito
de morena e num retrato guardado entre
outros retratos de tempo por uma gaveta poeirenta
de meu galpão.
Vi novamente teu sorriso lindo se abrindo
e num recuerdo de alma e flor.
Senti o calor de teus abraços em noites menos frias
agora fico por um mate.
Por um fogo.
Recuerdando teu sorriso de morenita
e quando tinha pela moldura da porta de meu galpão.