Copla de recuerdo

faz dias que ando assim tão longe

alma presa nesse corpo de carne.

Sigo solito lidando com corda e potro

assim me fiz desde o sempre...

Mas o sempre que me surgiu num sorriso largo

que em uma tarde me mostrou bem mais

que muitas outras cosas.

Num silvido sigo pra não chorar a saudade

de um sorriso largo.

sigo por esses potros que nessa sina de fazer

pingo pra os outros, fiquei com saudade de teu jeito

de morena e num retrato guardado entre

outros retratos de tempo por uma gaveta poeirenta

de meu galpão.

Vi novamente teu sorriso lindo se abrindo

e num recuerdo de alma e flor.

Senti o calor de teus abraços em noites menos frias

agora fico por um mate.

Por um fogo.

Recuerdando teu sorriso de morenita

e quando tinha pela moldura da porta de meu galpão.

Ginete
Enviado por Ginete em 05/08/2011
Código do texto: T3141867
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.