Dos meu potros pensamentos...

palmeou uma cuia morena de tempos

pelo largo do galpão mirou mais longe

por o tempo foi mateando...

colocando sentido pra os potros

pensametos...

uns pateando as esporas

outros bem manso...

outros ainda nem amanunciados...

foi as horas de mate na mão,

a noite veio mostrando a cara

com lumens de estrelas andarilhas.

um caminho de alma...

um flete bueno pelo galpão...

um fogo grande de chão...

um arreio de cabeça grande...

que por ali na mesma espera

de novo rumo...

a noite gineta vai domando o meus potros

pensamentos.

que recolutos saem da forma

na hora do mate.

que em imagens guardadas pela paredes

de meu galpão...

e enquanto meu mate vai tocando

e me calando fundo num jeito pouco delicado

e vai enfrenando os meus pensamentos

de campo e alma.

Ginete
Enviado por Ginete em 03/08/2011
Código do texto: T3138084
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