rondando

Sonolento silençio pra uma ronda

que me vem em olhos de morena e flor.

Minha esperas redomoniadas pra o serviço

ergui a patria pra os bastos...

e perdi alma por as noites de lunas anadarilhas.

Solito mateio pelo galpão.

Que o fogo do chão vai chorando um cerno

de pinheiro.

Vou sintindo os jeitos de olhar.

Minha zaina pelo galpão descança a lida

o baio ronda comigo encilhado

nas espera de mais uma volta pelo potreiro.

O patrão mandou ronda as eguas que se vem

pra cria pelo inverno.

Me vou charlando com um mate...

Perguntando a ele...

que sonolento as vezes miro lá fora

a noite mais negra que meu pala

que pelo tranquear das horas mostra a baeta

como meu receurdos mal dormidos

Ginete
Enviado por Ginete em 23/07/2011
Código do texto: T3114541
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.