rondando
Sonolento silençio pra uma ronda
que me vem em olhos de morena e flor.
Minha esperas redomoniadas pra o serviço
ergui a patria pra os bastos...
e perdi alma por as noites de lunas anadarilhas.
Solito mateio pelo galpão.
Que o fogo do chão vai chorando um cerno
de pinheiro.
Vou sintindo os jeitos de olhar.
Minha zaina pelo galpão descança a lida
o baio ronda comigo encilhado
nas espera de mais uma volta pelo potreiro.
O patrão mandou ronda as eguas que se vem
pra cria pelo inverno.
Me vou charlando com um mate...
Perguntando a ele...
que sonolento as vezes miro lá fora
a noite mais negra que meu pala
que pelo tranquear das horas mostra a baeta
como meu receurdos mal dormidos