Restam potros na forma

agora são potros de bocais

rondas em lunas que somem.

Redondilhas maldormidas

coplas de amor escondidas.

Ficou a mirada.

Ficou o amor das lunas de prata.

Ficou um viso dentre a alma.

Ficou um guitarra silençiada pela porta.

Agora me vou mais lunas

potros na forma.

Recuerdos que agora não atão mais cores

de panuelos coloridos.

Mas sim deles proprios que

atão garras de saludos e paciençias

pra ajeitar nas estradas polvorentas.

Minha zaina negra tapada de negro

que apreende e desaprende rumos de flor.

Talvez nas suas patas vão pra o lado certo.

Sem afiar garras de dor.

ME vou agora de potros na forma

e descaminhos de madrugadas.

Ginete
Enviado por Ginete em 11/07/2011
Código do texto: T3089358
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