Restam potros na forma
agora são potros de bocais
rondas em lunas que somem.
Redondilhas maldormidas
coplas de amor escondidas.
Ficou a mirada.
Ficou o amor das lunas de prata.
Ficou um viso dentre a alma.
Ficou um guitarra silençiada pela porta.
Agora me vou mais lunas
potros na forma.
Recuerdos que agora não atão mais cores
de panuelos coloridos.
Mas sim deles proprios que
atão garras de saludos e paciençias
pra ajeitar nas estradas polvorentas.
Minha zaina negra tapada de negro
que apreende e desaprende rumos de flor.
Talvez nas suas patas vão pra o lado certo.
Sem afiar garras de dor.
ME vou agora de potros na forma
e descaminhos de madrugadas.