Copla de campo e amor
Quando me pego pra uma charla.
Paro pelo pueblo proseando da lida e da vida.
vou largando pra quem sabe de min
as cosas que sinto.
Não ostento luxos e riquezas que não
tenho.
quando paro saco o sobreiro
e fico pra um mate.
Charlo de campo e amor.
Amor singelo e sincero
que com ele se apreende a cada dia
que ele vai tramando mais um pedaço
de um laço forte.
Vou enfumaçando as melenas depois solito
proseando com um mate.
Num receurdo bueno de um sueno em flor
que por regalo em um dia sem pressa
e pesares surgiu pra meus olhos
que andarilhos se paravam longe.
Que por essas prosas de campo e no pueblo
vejo bem mais que faltorio pra um mate.
Quando me paro por teu caminho
de estrelas e miradas de cariño.