Um copla de cariño
No rumo largo das noites
que bem mais que a luna
o vivente se para pelo largo
dos caminhos...
Rumo largo se mira o poente
e sabe que além moro em teus
olhos que me pealaram
pelo rumo de minha alma.
Alma que ainda daninha
via pelo caminho buscando
a volta certa pelo rumo certo.
Perto daqui em meus olhos
ainda pouco lacrimaram
recuerdos mal dormidos
de um tempo que a copla não era assoviada.
Agora ficou para teu costado
de morena serrana.
Que por serra acima me paro
por teus olhos de me incendiar
a alma.