RELEMBRANDO O PASSADO
Eu sou da terra gaúcha
Tem um laço que me puxa
Um certo cordão umbilical
Lá pras terras do pago
Ao sabor do mate amargo
Do jeito tradicional
Hoje as ondas do mar
Me fazem relembrar
Do berço onde nasci
Campo à fora meu deus do céu
Armando aripuca e mundéu
Nas travessuras de guri
Eu era mui pacholento
Ficava olhando os cata vento
Que carregavam bateria
As ovelhas e gado no pasto
E eu já me agarrava ao basto
Com entusiasmo e alegria
Ainda era pinto novo
Mas já me entreverava ao povo
Nos dias de carreiradas
Lá no Apolônio sasso
E eu descia rebencaço
Nos pangarés da invernada
Tudo isso não ignoro
Porem hoje eu moro
Numa cidade moderna
Sou um senhor sessentão
Mas não largo meu chimarrão
E a minha saudade é eterna
As vezes eu vou por lá
Na estância do caraguatá
Só pra matar a saudade
Porem tudo aquilo se modificou
O empresário que lá comprou
Mora em outra cidade
E então eu me convenço
Que aquilo que foi meu berço
Nada me pertence mais não
E eu retorno convencido
Tomo um chimarrão e um comprimido
Pra não cair em depressão
Vou encerrando por aqui
Caí no mundo descobri
As coisas da modernidade
Tudo vai se modernizando
E o tempo passando
Então só me resta a saudade.
Escrito as 07:47 hrs., de 26/05/2011 por
Eu sou da terra gaúcha
Tem um laço que me puxa
Um certo cordão umbilical
Lá pras terras do pago
Ao sabor do mate amargo
Do jeito tradicional
Hoje as ondas do mar
Me fazem relembrar
Do berço onde nasci
Campo à fora meu deus do céu
Armando aripuca e mundéu
Nas travessuras de guri
Eu era mui pacholento
Ficava olhando os cata vento
Que carregavam bateria
As ovelhas e gado no pasto
E eu já me agarrava ao basto
Com entusiasmo e alegria
Ainda era pinto novo
Mas já me entreverava ao povo
Nos dias de carreiradas
Lá no Apolônio sasso
E eu descia rebencaço
Nos pangarés da invernada
Tudo isso não ignoro
Porem hoje eu moro
Numa cidade moderna
Sou um senhor sessentão
Mas não largo meu chimarrão
E a minha saudade é eterna
As vezes eu vou por lá
Na estância do caraguatá
Só pra matar a saudade
Porem tudo aquilo se modificou
O empresário que lá comprou
Mora em outra cidade
E então eu me convenço
Que aquilo que foi meu berço
Nada me pertence mais não
E eu retorno convencido
Tomo um chimarrão e um comprimido
Pra não cair em depressão
Vou encerrando por aqui
Caí no mundo descobri
As coisas da modernidade
Tudo vai se modernizando
E o tempo passando
Então só me resta a saudade.
Escrito as 07:47 hrs., de 26/05/2011 por