Nos rios de minha alma
O rio que surge de dentro
de minha alma.
Rio que cresce pra dentro
nos meus ressabios de lida e caminhos...
No andejar de outros domingos
sigo enfrenando esse malinos
que se ajeitam pela hora certa
do tempo que escrito.
Vai contando ao choro de chilenas
as coisas deste rio.
QUe se abranda na barranca
e se afunda pelo meio.
Não se para por lagoa
Mas serve de aguada buena
pra meus recuerdos que alguns
ainda potros, bebem.
Matam a sede, e neste rio
que as vezes sinuoso
as vezes remanço...
mas renasço em ti.
E sigo pela barranca
a mirar o tempo e o campo
em flor.