Solta
O baio andou no fio
da faca.
Um solingem de cabo de prata
caiu era potro cuiudo.
e ia levanta potro cavalo...
sem o cartaz pra égua
do potreiro.
Nas mãos de Don Inacio
o destino do potro...
pensou consigo mesmo
num upa lembrou
de outros dias.
Mas o baio não tem culpa...
O baio lindo e bueno já quase
pronto de boca, talvez não mereça.
Ficou no fio da faca
ficou na ideia e ciênçia
de doma.
Mandou largar.
Não acreditaram na ideia
Solta o potro...
Deixa bagual...
Ele se a moura ou a minha
zaina der bola, que o amor fale mais
alto e não sofra assiviando
e escondendo um recuerdo
por um sorriso largo e
um lenço negro.