entre um sorriso
Num sorriso que resplandeçe
na rude estampa.
Esconde a saudade
que ai faz costado.
Meto um pealo
e depois as garras nessa
ausençia.
Teu baio que já quase pronto
leva-me na cruz por
estas noites que vai no rumo
de estradas que me levam
a teus olhos.
Meu sorriso largo se esconde
na hora do mate.
Num garbo de potro
fica o baio ali pela frente.
Meu andejar de ginete
estampa de campo.
Mas nelas todas...
Levo bordado em meu jaleco
uma flor.
Um sorriso pra esconder a saudade.
Um baio que sabe do rumo de noite
e estrada...
Fico no meu recuerdo
a matear e prosea pela madrugada
em alguma redondilha que nasce
daninha.