Esculpida a cena de campo...
Foi numa quadra de campo
que foi o destino por afoito,
foi desenhando sem pesar.
Um mouro maula que vinha
cambeado das bandas da froteira.
Buçal forte, socado apertado
num silvido Dom Inacio ajeita as garras.
A lida ia ser buena
mas também feia.
O mouro pavena, pela cordas
sentado...
E Dom Inacio na pressa
que não tinha.
Ajeito o pé no estribo
numa frestiada quase tirou
O ginete pra o lado .
MAS voltou e montou.
Sentou com jeito sob o socado
e esperou mudando um mango
de braço.
Um tinha força nos olhos
o outro era maula de potro.
Se largaram, um lenço preto
abanando pra tras atirado
a meia espalda.
Um sorriso de desdenho pra o nada,
QUe o potro mouro pegando
pra cima nem bola dando.
foi tocando esporas
esculpindo a cena pela quadra de campo
e uma manhã que trazia lumens
de sol que ainda as nuvens cinzentas
ainda estavam na forma.
Um domador e um potro...
Num ritual de campo e galpão
jogando a suerte a vida
um do outro.
Esculpindo a cena diante dos olhos
de quem viu.